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Diversidade e Inclusão

Pessoas com deficiência em todos os espaços culturais

Atividade do Instituto Olga Kos na Bienal de São Paulo desenvolve a autonomia de crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual. Iniciativa amplia a compreensão sobre o papel da arte no estímulo social, cognitivo e expressivo.

Foto do author Luiz Alexandre Souza Ventura
Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:


Promover a cultura a partir da ocupação de todos os espaços que a cidade oferece. Essa é a meta de uma iniciativa do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, que levou grupos formados por crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual à 33ª Bienal de São Paulo.

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"A arte é um elemento cultural presente no cotidiano das pessoas. E essas atividades colaboram com a aprendizagem e com a área de conhecimento porque despertam e expressam sentimentos, sentidos, imaginação e criação", afirma Silvia Liz, coordenadora pedagógica e cultural do IOK. "Isso ajuda no desenvolvimento da autonomia das pessoas com deficiência, buscando elucidar o papel da arte no estímulo social, cognitivo e expressivo", diz.

As visitas têm participação de pessoas com síndrome de Down, Transtorno do Espectro Autista e paralisia cerebral, entre outras condições, além de cidadãos integrados à rede pública de saúde mental e intelectual e pessoas em situação de risco social.

"A primeira atenção se voltou aos cogumelos de argila, que compõem a instalação Vivam os Campos Livres, do artista e curador espanhol Antonio Ballester Moreno", comenta a especialista. "Magma Cristalino (2005), criada pela artista Denise Milan também. Os participantes destacam suas impressões sobre a conexão com a natureza, considerando que o tempo atual não permite uma apreciação mais demorada", ressalta.


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SAIBA MAIS - O Instituto Olga Kos atende aproximadamente 3 mil pessoas com deficiência intelectual e em situação de risco social. Promove oficinas em 40 locais da cidade de São Paulo.

Entre seus programas está a publicação de uma série de livros ilustrados de arte sobre a vida e a obra de artistas plásticos renomados. Em contrapartida, esses artistas participam de oficinas no IOK para compartilhar técnicas e conhecimento.

"Cada artista tem um módulo dentro do programa. Geralmente, são quatro por ano. Ao final de cada um é realizada uma exposição com os trabalhos produzidos pelos participantes do projeto. Essas obras ficam expostas e à venda em museus de artes ou centros culturais da capital paulista", explica a coordenadora do IOK.

"Os participantes aprendem e se desenvolvem, a partir do contato com cada artista. A maioria tem vocação artística", completa Silvia Liz.

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