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Diversidade e Inclusão

Projeto em Santos ensina defesa pessoal para mulheres com deficiência

Violência dentro de casa se naturaliza quando a vítima depende do agressor para atividades diárias. Técnicas de evasão, contragolpes e saídas de enforcamento e agarrão ajudam a interromper o ataque para fugir ou pedir ajuda.

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
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"O empoderamento e a garantia de direitos das mulheres com deficiência ainda têm muitas barreiras porque há uma dupla vulnerabilidade. E a violência, na maioria das vezes dentro de casa, se naturaliza porque elas dependem do agressor para várias atividades diárias", diz Cristiane Zamari, coordenadora da Defesa de Políticas para a Pessoa com Deficiência da Prefeitura de Santos, no litoral sul de SP.

Um projeto da administração municipal santista ensina técnicas de defesa pessoal para mulheres com deficiência. "O objetivo é garantir que todas, independentemente das condições, tenham possibilidade de se proteger", esclarece Zamari.



Na última sexta-feira, 11, o curso reuniu alunas com deficiência visual e também em cadeiras de rodas. Em encontros anteriores, participaram mulheres com deficiência auditiva. A separação é necessária para limitar o número de inscritas por causa da pandemia.

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"A ideia é que elas possam se desvencilhar do agressor, ganhando um tempo para fugir ou pedir ajuda. Demonstro técnicas de movimentos circulares e de evasão, alguns movimentos contundentes de contragolpe e saídas de enforcamento e agarrão", explica o professor de caratê Fábio de Abreu, instrutor da atividade.

Próximas turmas estão previstas para o primeiro semestre de 2021.


https://youtu.be/-htk1YE7cy8

Vídeo produzido pela Helpvox com a versão da reportagem na Língua Brasileira de Sinais.


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