Ouça essa reportagem com Audima no player acima ou acompanhe a tradução em Libras com Hand Talk no botão azul à esquerda.
O bairro da Vila Clementino, na zona sul de São Paulo, onde funcionam diversas instituições voltadas às pessoas com deficiência visual e há grande movimentação de transeuntes cegos, recebeu nesta semana os testes de um novo piso tátil direcional. O projeto é coordenado pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), por meio da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA).
Na primeira instalação, na Rua Pedro de Toledo, entre a Avenida Rubem Berta e Rua José de Magalhães, ao lado da Subprefeitura da Vila Mariana, a equipe cobriu 60 metros de calçada em cinco minutos. O material usado no recurso, um termoplástico de alta resistência, é o mesmo aplicado na sinalização de rodovias. Além da velocidade de colocação, tem secagem instantânea e o chão não precisa ser quebrado.
"Imaginamos uma economia de até 60% na comparação com outras opções", avalia o secretário da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, que lidera desde o ano passado o trabalho para desenvolver a solução, com pesquisas em diversas partes do mundo.
O bairro da Vila Clementino abriga a Adeva - Associação de Deficientes Visuais e Amigos, ADEVEB - Associação Deficientes Visuais Evangélicos Brasil, e a Fundação Dorina Nowill para Cegos. Voluntários das três instituições participaram de testes, além de representantes do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da CPA.
"O teste do novo material para piso tátil foi um sucesso, mas ainda existem questões a serem esclarecidas, como o piso de alerta, a durabilidade e a resistência. O piso foi aplicado com máquina e complementado manualmente. Está em avaliação a possibilidade de aplicar o material na faixa de pedestres", diz Mel Gatti, secretária executiva da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA).
Mande mensagem, crítica ou sugestão para blogVencerLimites@gmail.com
Acompanhe o #blogVencerLimites nas redes sociais