Diversidade e Inclusão

Sem vacina ou vaga em hospital, pessoas com síndrome de Down morrem de covid no AM


Ordens judiciais para internação são ignoradas. Jovem que foi abraçado por enfermeiro faleceu. Associação pede providências urgentes. STF nega prioridade a pessoas com deficiência na vacinação.

Por Luiz Alexandre Souza Ventura

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 Foto:

Enquanto o Supremo Tribunal Federal nega pedidos de prioridade na vacinação contra a covid-19 para pessoas com deficiência, essa população sucumbe à doença. No Amazonas, onde a situação permanece crítica, com mais de 500 pacientes aguardando por um leito hospitalar, nem mesmo ordens da Justiça garantem atendimento.

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De acordo com Omar Maia dos Santos, presidente da Associação de Pais e Amigos do Down no Amazonas (APADAM) e diretor regional da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), entre dezembro do ano passado e esta terça-feira, 16, ao menos seis pessoas com síndrome de Down morrem por complicações da covid-19 sem receber tratamento adequado.

Uma dessas pessoas foi Émerson Júnior, de 30 anos, que ficou conhecido em todo o País ao ser fotografado enquanto era abraçado, e acalmado, pelo enfermeiro Raimundo Nogueira Matos, no Hospital de Campanha de Caapiranga. O leito obtido por ordem judicial para internação de Émerson foi liberado somente após sua morte.

No dia 12 de fevereiro, faleceu Fátima Pereira Félix, que só conseguiu leito por determinação da Justiça, mas aguardou por mais de 48 horas em uma poltrona.

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"De dezembro até agora, foram seis mortes. Dois tinham ordem judicial para internações em UTI e morreram por falta de socorro", diz Omar.

A associação lidera uma campanha pela inclusão das pessoas com síndrome de Down, da população com deficiência e as famílias da pessoas com deficiência na prioridade para vacinação contra o covid, independentemente das comodidades.

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REPORTAGEM COMPLETA EM LIBRAS (EM GRAVAÇÃO)Vídeo produzido por Helpvox com a versão da reportagem na Língua Brasileira de Sinais pela tradutora e intérprete Milena Silva.

Para receber as reportagens no Telegram, acesse t.me/blogVencerLimites.

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Enquanto o Supremo Tribunal Federal nega pedidos de prioridade na vacinação contra a covid-19 para pessoas com deficiência, essa população sucumbe à doença. No Amazonas, onde a situação permanece crítica, com mais de 500 pacientes aguardando por um leito hospitalar, nem mesmo ordens da Justiça garantem atendimento.

De acordo com Omar Maia dos Santos, presidente da Associação de Pais e Amigos do Down no Amazonas (APADAM) e diretor regional da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), entre dezembro do ano passado e esta terça-feira, 16, ao menos seis pessoas com síndrome de Down morrem por complicações da covid-19 sem receber tratamento adequado.

Uma dessas pessoas foi Émerson Júnior, de 30 anos, que ficou conhecido em todo o País ao ser fotografado enquanto era abraçado, e acalmado, pelo enfermeiro Raimundo Nogueira Matos, no Hospital de Campanha de Caapiranga. O leito obtido por ordem judicial para internação de Émerson foi liberado somente após sua morte.

No dia 12 de fevereiro, faleceu Fátima Pereira Félix, que só conseguiu leito por determinação da Justiça, mas aguardou por mais de 48 horas em uma poltrona.

"De dezembro até agora, foram seis mortes. Dois tinham ordem judicial para internações em UTI e morreram por falta de socorro", diz Omar.

A associação lidera uma campanha pela inclusão das pessoas com síndrome de Down, da população com deficiência e as famílias da pessoas com deficiência na prioridade para vacinação contra o covid, independentemente das comodidades.

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De acordo com Omar Maia dos Santos, presidente da Associação de Pais e Amigos do Down no Amazonas (APADAM) e diretor regional da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), entre dezembro do ano passado e esta terça-feira, 16, ao menos seis pessoas com síndrome de Down morrem por complicações da covid-19 sem receber tratamento adequado.

Uma dessas pessoas foi Émerson Júnior, de 30 anos, que ficou conhecido em todo o País ao ser fotografado enquanto era abraçado, e acalmado, pelo enfermeiro Raimundo Nogueira Matos, no Hospital de Campanha de Caapiranga. O leito obtido por ordem judicial para internação de Émerson foi liberado somente após sua morte.

No dia 12 de fevereiro, faleceu Fátima Pereira Félix, que só conseguiu leito por determinação da Justiça, mas aguardou por mais de 48 horas em uma poltrona.

"De dezembro até agora, foram seis mortes. Dois tinham ordem judicial para internações em UTI e morreram por falta de socorro", diz Omar.

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De acordo com Omar Maia dos Santos, presidente da Associação de Pais e Amigos do Down no Amazonas (APADAM) e diretor regional da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), entre dezembro do ano passado e esta terça-feira, 16, ao menos seis pessoas com síndrome de Down morrem por complicações da covid-19 sem receber tratamento adequado.

Uma dessas pessoas foi Émerson Júnior, de 30 anos, que ficou conhecido em todo o País ao ser fotografado enquanto era abraçado, e acalmado, pelo enfermeiro Raimundo Nogueira Matos, no Hospital de Campanha de Caapiranga. O leito obtido por ordem judicial para internação de Émerson foi liberado somente após sua morte.

No dia 12 de fevereiro, faleceu Fátima Pereira Félix, que só conseguiu leito por determinação da Justiça, mas aguardou por mais de 48 horas em uma poltrona.

"De dezembro até agora, foram seis mortes. Dois tinham ordem judicial para internações em UTI e morreram por falta de socorro", diz Omar.

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