O jornal Folha de S.Paulo revela que o ministro Antonio Palocci multiplicou por 20 seu patrimônio em quatro anos. Cita a compra de um apartamento por R$ 6,6 milhões e um escritório por R$ 882 mil. Os imóveis foram comprados pela empresa de Palocci, a Projeto Consultoria
17 de maio
Comissão de Ética confirma que Palocci informou sobre a empresa de consultoria e a mudança de objeto social. Governo decide não investigar e dá o caso por encerrado
19 de maio
Estado revela que o Coaf enviou relatório à PF comunicando que a Projeto fez uma operação financeira com uma empresa que estava sob investigação. O Coaf nega e a Câmara de Deputados não aceita pedido de convocação do ministro
20 de maio
A construtora WTorre e a operadora de planos de saúde Amil confirmam que contrataram a Projeto. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pede explicações ao ministro. Do Panamá, Lula entra em campo para defender Palocci
23 de maio
Em reunião com o presidente do PT, Rui Falcão, os cinco governadores do partido saem em defesa do ministro, com o argumento de que é preciso aguardar a manifestação da Procuradoria
24 de maio
Lula almoça com senadores do PT e afirma que a oposição está "testando o governo da Dilma". Depois, em conversa reservada, relata a Palocci as insatisfações dos aliados
25 de maio
Estado revela outro cliente da Projeto: o banco Santander. No dia seguinte, Dilma rompe o silêncio e sai em defesa de Palocci, pedindo que questão não seja politizada
30 de maio
O senador petista Eduardo Suplicy diz ao Estado que Palocci ganhou R$ 1 milhão para trabalhar como consultor de um processo de fusão
1º de junho
Dilma se reúne com Michel Temer e senadores do PMDB, sem Palocci. Petistas pedem saída do ministro e começam a discutir um substituto
2 de junho
Executiva Nacional do PT se reúne, mas não acata orientação da presidente Dilma e decide não divulgar nota de apoio ao ministro Palocci