2.500 protestam contra assassinato de diretora de escola

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um protesto contra o assassinato da diretora de escola Edi Greenfeld, morta com dois tiros em 1º de abril, na frente da Escola Municipal Madre Joana Angélica de Jesus, parou o centro de Guaianases, na zona leste de São Paulo. Pelo menos 2.500 pessoas, entre alunos, professores e pais foram ao 44º Distrito Policial, de Guaianases para pedir urgência na apuração do crime. No fim da manifestação, um grupo menor deu um abraço simbólico na escola e rezou o pai-nosso. O delegado titular do 44º Distrito, Luiz Bezerra da Silva, estranhou o fato de duas pessoas suspeitas rondarem o prédio na tarde do crime e os dois guardas-civis de plantão dentro da unidade não terem percebido. "Onde eles estavam quando o crime ocorreu?" O Sindicato dos Guardas Civis informou que 118 guardas trabalham nas escolas da região. O ideal seria 248. Há somente um carro, que está sempre quebrado. "A diretora Edi era como uma mãe para nós. Quando precisava de conselho, sempre falava com ela", afirmou, em meio a palavras de ordem, a estudante da 7ª série da Madre Joana, Monalisa da Silva, de 17 anos. A polícia divulgou, na terça-feira, um retrato falado do suposto assassino. O sindicato dos professores da rede municipal (Simpeen) prepara uma manifestação contra a violência na primeira quinzena de maio na Avenida Paulista. Um porteiro da escola em que estudava Fabiana Santos Silva, morta com cinco tiros em Santo André, será ouvido nesta quinta-feira na Delegacia de Homicídios da cidade. O nome do funcionário não foi divulgado. Ele vai prestar depoimento sobre um carro suspeito que foi visto no local do crime, o pátio da Escola Estadual Celestino Bourroul. Segundo o chefe dos investigadores, José Carlos de Souza, amigas de Fabiana também serão intimadas.

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