80 anos de história e 17 títulos

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Por Redação
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Quando a escola foi criada, o samba era quase desconhecido para os habitantes do Morro da Mangueira, acostumados a cantar e dançar os jongos, lundus e maxixes que ouviam nas festas da Igreja da Penha. Desde a primeira década do século 20, o morro já havia se livrado de seu dono original - Francisco de Paula Negreiros Saião Lobato, o Visconde de Niterói - e era explorado pelo português Tomás Martins, que construiu barracos para alugar. Como ele não sabia escrever, os recibos de aluguel eram assinados pelo menino Carlos Moreira de Castro, depois imortalizado como Carlos Cachaça. A coisa começou a mudar em 28 de abril de 1928, quando um grupo de sete bambas se reuniu na casa de Joana Velho para fundar a Mangueira. Eram Saturnino Gonçalves (o avô de Chininha), Marcelinho José Claudino (o Maçu), Abelardo da Bolinha, Euclides Roberto dos Santos, Pedro Caim, Zé Espinguela e Cartola. De lá para cá, a Mangueira foi campeã do desfile 17 vezes. Teve alguns sambas consagrados, como Divina Dama (1934), Exaltação à Bahia (1963), O Mundo Encantado de Monteiro Lobato (1967), Lendas do Abaeté (1973), Brazil com "Z" é pra Cabra da Peste, Brasil com "S" é a Nação do Nordeste (2002). Este ano, uma volta ao Nordeste: 100 Anos do Frevo é de Perder o Sapato. Recife Mandou me Chamar.

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