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80% dos policiais rodoviários federais aderem à paralisação

Categoria realiza greve de 24 horas, que teve início neste domingo, alegando que governo não cumpriu acordo

Por Agência Brasil
Atualização:

O balanço parcial da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FENAPRF) dá conta que 24 Estados e o Distrito Federal aderiram à paralisação de 24 horas que começou na madrugada deste domingo, 25, dia em que as estradas têm movimento intenso por conta da volta do feriado prolongado. Segundo o presidente da FENAPRF, Gilson Dias da Silva, a adesão é de cerca de 80% do efetivo dos policiais rodoviários. A orientação é para que só sejam atendidos os casos de emergência e que os convocados para escala extra não compareçam. Os policiais alegam que o governo teria descumprido o acordo que prevê a exigência de nível superior para novos contratados e o pagamento de parcelas de reajuste salarial para julho. A categoria afirma, que, de acordo com a medida provisória publicada no início de maio, o aumento, no entanto, começará a valer somente a partir de novembro. A partir desta segunda, o comando de greve da FENAPRF informa que irá negociar com os ministérios do Planejamento e da Justiça o acordo assinado com o governo. Caso não haja entendimento, os agentes da Polícia Rodoviária Federal deverão, em seguida, realizar uma assembléia para decidir se entram ou não em greve a partir do próximo dia 30 de maio. A assessoria de imprensa do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, em Brasília, informou que o governo atenderá às reivindicações e encaminhará mudanças na medida provisória por meio de um projeto de lei já enviado ao Congresso Nacional. No Rio de Janeiro, por exemplo, apenas os convocados para escala extra aderiram à paralisação e se negaram a reforçar o efetivo durante a volta do feriado prolongado de Corpus Christi. Os demais atendimentos estão sendo realizados normalmente. A expectativa é de que o fluxo de veículos nas estradas do Rio e de São Paulo aumentem apenas no fim do dia. Os policiais rodoviários federais ameaçam entrar em greve a partir do próximo dia 30 de maio, caso não haja manifestação positiva por parte do governo sobre o acordo assinado com a categoria. Texto ampliado às 20h17 (Com Agência Brasil)

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