Há apenas dois dias em São Paulo, Madonna já ganhou um apelido: "Mandona". É assim que vem sendo chamada pelos funcionários do Hotel Grand Hyatt, no Brooklin, zona sul, onde está hospedada. Ali, ela ganhou fama por exigir muito e esbanjar pouca simpatia. Parte da insatisfação se deve ao fato de Madonna estar praticamente isolada no hotel - o que já era de se esperar. E, ontem, que prometia ser um dia agitado no Hyatt, o restaurante do hotel estava com o salão até vazio para uma sexta-feira. Mas os funcionários estavam enlouquecidos com a demanda de pratos para serem entregues nos quartos e mal conseguiam atender quem estava nas mesas. Café de cortesia para os clientes que esperaram muito pelo pedido foi uma das saídas do maître para se desculpar. Madonna veio a São Paulo com um comitiva de 200 pessoas. A expectativa pela chegada da cantora era grande nos corredores do Hyatt. Já que os funcionários acompanharam a equipe que veio antes da estrela para adaptar o hotel às suas conveniências. Ali foi montada uma academia especial, só para Madonna e equipe. Também foi erguida uma cozinha para o chef que a acompanha nas viagens. Depois de tantos preparativos, assim como os fãs, que não arredam o pé da porta do hotel, os funcionários imaginavam que ao menos poderiam vê-la de perto. Ontem, por volta das 16 horas, quando ela deixou o hotel, pela saída dos funcionários, os corredores foram esvaziados. Ela passou entre seguranças do hotel e particulares. O destino anunciado: Shopping Cidade Jardim, na zona sul, para evento fechado. O boato se espalhou e alguns freqüentadores começaram a procurar a estrela. Ora diziam que ela estava na Daslu, ora na Livraria da Vila. Mas ninguém viu Madonna. Nem ninguém confirmou sua presença ali.