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A missão de acertar mais de 200 relógios

Por FELIPE GRANDIN E RODRIGO BRANCATELLI
Atualização:

Enquanto a maioria das pessoas gastará apenas alguns segundos hoje para adequar o relógio ao fim do horário de verão, gente como Gianni Cozella, de 72 anos, terá bastante trabalho pela frente. O relojoeiro tem mais de 200 relógios de todos os tipos e tamanhos em sua oficina em Pinheiros, na zona oeste. E garante que todos estarão ajustados na manhã de segunda-feira.?Pode ter certeza de que, quando eu abrir a loja, vão estar todos certinhos?, garante. O fim do horário de verão também significa muito trabalho para os técnicos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). São 510 relógios espalhados por 250 quilômetros de linhas de trem. Todos precisam ser acertados até a abertura das estações no domingo. A operação começa às 22 horas de sábado e termina às 4 horas. Os 14 funcionários que participarão da mudança têm de ajustar relógios de diversos tipos e épocas. ?Tem de corda e digital. Tem os que foram construídos em 1950, como o da Luz, e os que instalaram há poucos meses, nas estações mais novas?, afirma o gerente de manutenção da CPTM , João Renato Pepe. O mesmo acontece no Metrô, que tem 565 relógios nas 55 estações. Há dois modelos. O de ponteiro está nas estações mais antigas, das linhas 1 e 3. E o digital, nas mais novas, 2 e 5. Os dois tipos estão sincronizados e são controlados por centrais. São 65 ao todo, que serão visitadas por oito técnicos. O serviço deve durar cinco horas, após o fechamento das estações. Além disso, há 122 relógios nos nove terminais de ônibus da Empresa Municipal de Transportes Urbanos (EMTU) e 332 relógios de rua na cidade de São Paulo - estes terão a hora acertada automaticamente, pois são sincronizados via satélite, por GPS. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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