
06 de abril de 2011 | 00h00
Para os procuradores, as investigações não estão encerradas. Partem do princípio de que vários inquéritos têm como fonte manifestações do Tribunal de Contas da União, laudos de engenharia e auditorias de obras da Camargo Corrêa. "A questão não morre aí, existe a possibilidade de se prosseguir por meio de outras provas", assinala a procuradora Karen Louise Kahn. Os procuradores reconhecem que dados sobre evasão e lavagem não poderão ser usados por terem sido captados a partir da interceptação telefônica.
"Não houve análise dos procedimentos da Polícia Federal", adverte Karen. "Eu jamais endossaria atos ilegais. O Ministério Público não avança em seus procedimentos se valendo de ilegalidades. Eu faria tudo exatamente igual. Atuamos de forma cautelosa, preservando garantias e direitos constitucionais."
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