
08 de outubro de 2010 | 00h00
Azêdo considera, no entanto, que toda discussão sobre temas relacionados à imprensa e à liberdade de expressão é saudável. "Claro que a primeira premissa destas discussões deve ser o que diz a Constituição, segundo a qual nenhuma lei pode se constituir em embaraço à livre circulação da informação e à opinião."
Professor da Escola de Comunicação e Arte (ECA) da USP e colaborador do Estado, Eugênio Bucci, por sua vez, ironizou a ida do ministro à Europa para tratar de regulação da mídia. "Ele (Franklin) deve mesmo ir à Europa, porque lá há ótimas experiências no setor. Não deve, entretanto, viajar para a Venezuela ou China ou mesmo pegar ideias no Ministério das Comunicações do Brasil, que tem feito tudo errado na área", disse.
Bucci defende que somente o setor de radiodifusão tenha regulação estatal, porque o espectro é curto para acomodar as redes de TV e rádio. "A mídia impressa, ainda bem, não depende em nada do Estado para funcionar. Assim, não precisa de regulação".
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) disse que não vai se pronunciar sobre a proposta de Franklin.
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