
05 de setembro de 2009 | 00h00
O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital paranaense, Daniel Ribeiro de Avelar, deu prazo de dez dias para que o ex-deputado apresente a defesa por escrito. Na fase de inquérito, ele alegou não se lembrar de nada no dia do acidente. De acordo com Avelar, a "materialidade dos fatos narrados" aliada aos depoimentos de testemunhas trouxeram "suficientes indícios" de que Carli Filho realmente foi o autor do acidente. O advogado do ex-deputado, Roberto Brzezinski Neto, está em viagem e não foi encontrado para comentar a decisão.
Na denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná, os promotores Danuza Nadal e Marcelo Balzer Correia apontaram, com base em laudos do Instituto de Criminalística, que o ex-deputado dirigia um Passat em velocidade entre 161 km/h e 173 km/h, chegando a decolar quase 1 metro acima do asfalto. No local da colisão, a velocidade máxima permitida é de 60 km/h. Os exames também mostraram que ele estava com 7,8 decigramas de álcool por litro de sangue. As duas vítimas morreram no local do acidente.
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