Achada camisa com sangue de acusado de matar ex

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A camiseta que Janken Ferraz Evangelista usava quando entrou no condomínio da ex-mulher, Ana Cláudia Melo da Silva, de 18 anos, foi encontrada ontem, com manchas de sangue, no estacionamento de um supermercado próximo do apartamento onde a jovem foi assassinada, no Jardim da Saúde, na zona sul. Para a polícia, esse é mais um forte indício contra Evangelista. Imagens das câmeras do condomínio mostram que Evangelista saiu do prédio usando uma camisa diferente da que vestia quando chegou, na noite de domingo, com Ana e o filho do casal, Gabriel, de 1 ano e 8 meses. As imagens o mostram levando o filho no colo. "Estamos com várias equipes nas ruas para checar denúncias anônimas", disse o delegado Marcos Carneiro, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo ele, o maior objetivo é que a criança seja devolvida à família. "Contamos com a ajuda da população. O telefone 181 é gratuito e a identidade do denunciante não é revelada." A polícia e o advogado Tito Lívio Moreira, que cuidou do pedido de guarda da criança para Evangelista, estão se comunicando para tentar negociar a entrega de Gabriel. "Mas ele não entrou em contato comigo, não sei onde ele está." Foragido desde domingo, Evangelista é procurado também pela polícia de Teixeira de Freitas, na Bahia. A família de Ana teme pela vida da criança. Odair Bezerra da Silva, irmão da jovem, mostrou ontem documentos que comprovam agressões. Um boletim de ocorrência de novembro de 2008 aponta Evangelista como autor de uma sessão de espancamento contra Ana. O Conselho Tutelar da cidade tem um relatório em que Ana aparece como "determinada" e Janken não demonstra "recursos psicológicos para a condução de uma vida a dois".

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