Acidente na Castelo Branco deixa 6 mortos em Avaré

Cinco pessoas morreram na hora e uma criança de dois anos, no pronto-socorro

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Por Agencia Estado
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Um ônibus com 39 passageiros bateu na traseira de um caminhão-tanque, às 4h30 de domingo, 22, no km 246 da Rodovia Castello Branco, próximo de Avaré, sudoeste de São Paulo. Seis pessoas, entre elas duas crianças, morreram e outras 35 ficaram feridas, três em estado grave. As vítimas ficaram presas entre as ferragens e foram retiradas com o auxílio do Corpo de Bombeiros de Avaré. Cinco pessoas morreram na hora. Um menino de 2 anos morreu quando era atendido no Pronto Socorro da Santa Casa de Avaré. As pessoas feridas foram levadas para o PS do hospital. A unidade ficou lotada e as vítimas em estado mais grave foram removidas para o Hospital das Clínicas de Botucatu. O acidente aconteceu num local onde a pista está em boas condições e não apresenta curvas. A Polícia Rodoviária acredita que o motorista do ônibus, Edmir Pereira de Lucena, pode ter cochilado ao volante. O coletivo bateu na traseira de uma caminhão-tanque carregado com lecitina de soja. Parte do líquido vazou na pista. O motorista do caminhão teve ferimentos leves. A parte da frente do ônibus ficou destruída com a violência do impacto. Vítimas Morreram no local Neide Marques Rodrigues, 62 anos, de Presidente Prudente; Margarida Mareco da Silva, 54, de Campo Grande; sua neta Alessandra Anastácio Mareco Galvão, de 3 anos; Palmira Karramante dos Santos, 54 anos, de Campo Grande; e Orizonildo Ferreira Borges, 72, de São Paulo. O menino Arnaldo Alves Popim Júnior, 2 anos, de Presidente Epitácio, foi levado com vida ao PS de Avaré, mas não resistiu. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Avaré e no mesmo dia seriam direcionados para o sepultamento nas cidades das vítimas. A Polícia Civil de Avaré abriu inquérito para apurar as causas. O motorista do ônibus, que sofreu ferimento graves, será ouvido depois de receber alta. As duas pistas da rodovia, sentido capital, foram interditadas para a remoção das vítimas e dos veículos, mas uma hora depois o trânsito começou a fluir pelos dois acostamentos. Às 8h40, a estrada foi liberada para o tráfego. O ônibus, da Viação Motta, havia saído às 17 horas de sábado de Campo Grande e deveria chegar às 7 horas de domingo em São Paulo, após percorrer 1.066 km. Houve embarque e desembarque de passageiros em Presidente Prudente, onde o ônibus fez uma parada às 0h15. A Viação Motta lamentou o acidente e informou que todas as medidas estavam sendo tomadas para amenizar o sofrimento das famílias. O presidente da ONG SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto, disse que a entidade vai acompanhar a apuração das causas. "Em colisão traseira, as hipóteses mais prováveis são de excesso de velocidade ou cansaço do motorista." Segundo ele, o Ministério Público Estadual (MPE) já apura denúncias de velocidades incompatíveis com os itinerários de várias linhas de ônibus no Estado. Conteúdo ampliado às 18:05

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