Acidentes aéreos caem 14,5% no Brasil em 2014

Número de casos passou de 159 em 2013 para 136; acidentes em voos comerciais no País tiveram média menor que média mundial

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Por Monica Reolom
Atualização:
De acordo com a Anac, a redução dos acidentes em 2014 ocorreu em cenário de aumento das movimentações de aeronaves da aviação geral, que cresceu 5,2%. Foto: Fabio Motta/Estadão

SÃO PAULO - O número de acidentes aéreos no Brasil caiu de 159 em 2013 para 136 em 2014, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 13, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Desde o início do registro pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em 2000, o ano de 2012 foi o pior em número de acidentes, com 181.

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Já entre os que tiveram mortes, 2014 foi o melhor dos últimos quatro anos, com 27 - dois a menos que em 2013. O ano de 2007 foi o mais fatal na aviação brasileira, quando 271 pessoas morreram. No dia 17 de julho daquele ano, um avião da TAM se chocou contra um prédio da própria empresa no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e resultou no maior desastre aeronáutico brasileiro, com 199 mortes.

De acordo com a Anac, a redução dos acidentes em 2014 ocorreu em cenário de aumento das movimentações de aeronaves da aviação geral, que cresceu 5,2%. A aviação geral inclui aviões que não sejam de linhas aéreas ou militares, ou seja, são os de propriedade particular, jatos executivos, helicópteros.

Na aviação regular, que inclui os voos de companhias aéreas, houve 0,19 acidentes fatais por um milhão de decolagens. A média mundial em 2014 ficou em 0,39 por milhão.

Os acidentes considerados nas estatísticas divulgadas ocorreram em 2014 e foram registrados até o dia 6 de janeiro de 2015 com aeronaves regularmente registradas no Brasil, independentemente de terem ocorrido em solo nacional ou internacional.

Mundo. O ano passado foi ruim para a aviação regular, principalmente na Ásia. O acidente do dia 18 de dezembro com um avião da companhia AirAsia, que transportava 162 pessoas, somou-se aos três graves desastres registrados em linhas comerciais, nos quais morreram 653 pessoas, conforme balanço divulgado pela Agência Lusa.

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