Acusado de matar jovem durante carona é agredido na cadeia

Ele teve a cabeça enfaixada após apanhar de outros presos; antes confessou ter arrastado a vítima amarrada a uma corda

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Por Rene Moreira
Atualização:

Jonathan Pereira Prado, de 33 anos, acusado de matar Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, durante uma carona combinada por aplicativo de celular, foi agredido na cadeia. Ele sofreu um corte no supercílio e outros ferimentos na cabeça, que precisou ser enfaixada na noite de sexta-feira, 3. Isso horas após prestar depoimento e contar detalhes do crime, inclusive, que arrastou a vítima amarrada a uma corda por quase três quilômetros.

Corpo da jovem paulista, que desapareceu quando participava de um grupo de caronas por meio do aplicativo Whatsapp, foi encontrado próximo da cidade de Frutal, no Triângulo Mineiro Foto: Kelly Cadamuro/ Facebook

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O suspeito era fugitivo da cadeia e já responde por outros oito crimes. Ele está no Presídio de Frutal (MG), na região do Triângulo Mineiro. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), a agressão é investigada e ele foi transferido para uma cela individual após ser medicado.

Kelly viajava de São José do Rio Preto (SP) para se encontrar com namorado em Itapagipe (MG) quando foi agredida e estrangulada pelo acusado, que se inscreveu no aplicativo e conseguiu carona com a jovem. Seu corpo foi localizado na quinta-feira, 2, em um córrego, para onde o acusado a arrastou, segundo ele, após matá-la. 

Reconstituição. Ele foi preso no mesmo dia do crime em São José do Rio Preto. O delegado Heli Andrade, de Uberaba (MG), contou que Jonathan deverá permanecer no presídio em Minas até que seja feita a reconstituição do crime, o que deve ocorrer ainda nesta semana. "Por isso, é importante que ele continue aqui na região", falou. 

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