Acusados de incêndio a ônibus no Rio vão a júri

Anderson Gonçalves dos Santos é acusado de ter organizado a ação e Sheila Messias Nogueira é acusada de ter impedido a saída dos passageiros do ônibus

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Por Agencia Estado
Atualização:

Mais dois acusados de atear fogo ao ônibus 350 (Passeio-Irajá), em novembro de 2005, na zona norte do Rio de Janeiro, serão julgados nesta segunda-feira, 6. Anderson Gonçalves dos Santos, conhecido como "Lorde", é acusado de ter organizado a ação criminosa. Sheila Messias Nogueira é acusada de ter sinalizado para que o ônibus parasse, não permitindo que os passageiros saíssem. Na ocasião, morreram cinco pessoas, entre elas um bebê, e outras 16 ficaram feridas. O réu Cristiano Dutra Medeiros será julgado em outra data. De acordo com o Ministério Público, o crime foi uma represália do traficante Anderson à ação policial que culminou na morte de outro comparsa, o "Ciborgue", integrante da quadrilha. Na madrugada da última quarta-feira, 1, o acusado Alberto Maia da Silva, conhecido como "Beto", presidente da Associação dos Moradores da Vila Pequiri, na Penha, foi o primeiro a ser condenado a 309 anos e cinco meses de prisão em regime fechado. Ele teria feito reunião com moradores e adquirido o combustível para incendiar o ônibus. A sentença foi lida pelo juiz Luiz Noronha Dantas. O júri popular foi composto de quatro homens e três mulheres.

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