Adjunto depõe sobre gastos sigilosos ao TCE em nome do secretário Marzagão

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Por e Marcelo Godoy
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O secretário adjunto da Segurança Pública, Guilherme Bueno de Camargo, deu depoimento ontem ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) em três processos de prestações de contas sobre os gastos de órgãos da pasta com operações policiais sigilosas. Camargo falou em nome do secretário Ronaldo Marzagão, pois é representando o titular da pasta que ele assina as declarações de prestação de contas, como no processo 031647/026/08 dos gastos do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro). A decisão de convocar o secretário foi do conselheiro Eduardo Bittencourt Carvalho. Antes de Camargo apresentar as explicações da secretaria, a pasta consultou o TCE sobre a possibilidade de o adjunto ser ouvido em lugar do titular. Pela legislação sobre o tema, é atribuição do secretário declarar quais gastos são de caráter reservado. No processo 000966/ 026/07, quem declarou os gastos como sendo de caráter sigiloso foi o então secretário da segurança Saulo Abreu. No casos do processos de 2007 e de 2008, quem fala em nome do secretário Ronaldo Marzagão são os seus secretários-adjuntos. Primeiro foi Lauro Malheiros Neto e, depois, Camargo. Quem administra essa verba na secretaria, porém, são os chefes de gabinete. No caso de Saulo, tratava-se de Luiz Hélio da Silva Franco. Com Marzagão, essa responsabilidade ficou com Tadeu Sérgio Pinto de Carvalho até março de 2008 e, desde então, com João Cláudio Valério. Após a mudança do chefe de gabinete em 2008 (saiu Carvalho e entrou Valério), os gastos com operações sigilosas feitos pelo gabinete do secretário caíram 80%. NÚMERO 80% foi quanto caíram os gastos com operações sigilosas da Secretaria da Segurança Pública depois que Tadeu Sérgio Pinto de Carvalho foi substituído na chefia de gabinete por João Cláudio Valério

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