PUBLICIDADE

Advogada de Franca é indiciada por associação ao tráfico

A advogada é acusada de ligação com o crime organizado

Por Agencia Estado
Atualização:

O delegado Benedito Carlos Quiodeto, da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), de Franca, na região de Ribeirão Preto, encerrou o seu inquérito e indiciou a advogada Adriana Telini Pedro por associação ao tráfico. A advogada é acusada de ligação com o crime organizado. Após gravações telefônicas autorizadas pela Justiça, em 2005, dois inquéritos foram abertos contra ela. Além desse, encerrado na Dise (pois Adriana tentou ajudar a filha de um presidiário a localizar uma porção de maconha), na semana passada, no qual o delegado pediu a prisão preventiva da advogada, outro foi concluído na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e o delegado Wanir José da Silveira Júnior a indiciou por formação de quadrilha e também pediu a sua prisão preventiva, mas o juiz da 1ª Vara Criminal, Luciano Franchi Lemes, ainda não se manifestou. Na semana passada, o Tribunal de Ética e Disciplina, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), regional de Ribeirão Preto, suspendeu Adriana Telini Pedro, preventivamente (por ofender a dignidade da categoria), por 90 dias, de exercer a função. A suspensão não é definitiva. A advogada é suspeita de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), pois teria dado informações importantes sobre seus clientes aos bandidos da facção criminosa, que poderiam assaltá-los. Nos dois inquéritos, além da advogada, outras pessoas também são investigadas e foram indiciadas. Presos Três advogados ligados ao PCC foram presos na manhã desta quarta-feira, 28, em Presidente Prudente e Presidente Venceslau, interior de São Paulo. A advogada Libânia Catarina Fernandes Costa Santos foi detida no momento em que atendia um cliente na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde estão detidos 423 líderes de rebeliões e do PCC. O advogado Eduardo Diamante e a advogada Valéria Dammous foram detidos quando chegavam aos seus escritórios, em Presidente Prudente. Os três são acusados de dar apoio às tarefas do PCC, com o repasse de informações privilegiadas aos líderes da facção e atuando como pombos correios na comunicação entre presos e bandidos soltos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.