Advogado de líderes do PCC é executado em Osasco

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Por Marcelo Godoy
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Dois tiros de espingarda no rosto. Assim foi executado o advogado Marlon Teixeira Marçal, de 30 anos, que defendia líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) como Orlando Motta Junior, o Macarrão, e Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do grupo. A polícia suspeita que a facção esteja por trás do crime, ocorrido no dia 12, em Osasco, na Grande São Paulo. Marlon, como era conhecido o advogado, estava deixando um escritório com um amigo e caminhava até seu carro, quando um Golf parou ao seu lado com dois homens. O passageiro desceu do carro com uma espingarda na mão. Marlon correu enquanto seu amigo se abrigou no carro. A testemunha ouviu o assassino dizer: "Ele saiu correndo". O homem entrou no Golf e o motorista deu marcha à ré até um posto de gasolina, onde o advogado se escondera. Ali ocorreu a execução. O crime foi registrado no 1.º Distrito Policial. A última vez que Marlon visitara integrantes da cúpula do PCC foi no dia 17 de julho, quando esteve no Centro de Readaptação Penitenciária (CRP), em Presidente Bernardes (SP). O advogado esteve então com Macarrão e com Fabiano Alves de Souza, o Biano. Desde 2004, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) tem os registros das visitas feitas por advogados. Ali Marlon aparece como um importante defensor de presos do CRP, onde todos ficam isolados no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

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