Advogados de suspeitos da morte de Eliza criticam falta de acesso ao inquérito

Segundo defesa, clientes não se pronunciarão até que inquérito seja conhecido

PUBLICIDADE

Por Tiago Dantas e de O Estado de S. Paulo
Atualização:

BELO HORIZONTE - Os três advogados envolvidos no caso de Eliza Samudio se queixam da demora da Polícia Civil mineira para permitir o acesso ao inquérito que apura o sumiço da estudante. O advogado Edson Moreira prometeu aos advogados que eles podem pegar uma cópia do trabalho policial no Departamento de Investigação (DI) neste sábado, 10.

 

 

PUBLICIDADE

"Enquanto eu não tiver acesso ao inquérito, ao que foi dito nos autos, não posso aconselhar meus clientes", afirmou o advogado Ércio Quaresma Firpe, que defende o goleiro Bruno Fernandes, além de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, Dayanne Souza, Elenílson Vitor da Silva, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, e Flávio Caetano Araújo, o Flavinho.

 

Quaresma disse, no final da noite de quinta, que Bruno e Macarrão não se pronunciariam enquanto ele não lesse o inquérito. O advogado chegou a interromper uma coletiva de imprensa dada pelo delegado Moreira para reclamar da demora. Representando Márcio Aparecido dos Santos, o advogado Rodrigo Braga também reclamou da falta de acesso às peças.

 

"É um absurdo que um advogado não possa ver o inquérito em que seu cliente é citado", afirmou. Ele aguarda a liberação da polícia para redigir o pedido de habeas corpus, que pode tirar seu cliente da cadeia. O advogado Marco Antônio Siqueira, representante de Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, também espera poder consultar os depoimentos sábado. A Polícia Civil não comentou as reclamações dos advogados nesta sexta.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.