
11 de junho de 2011 | 00h00
Segundo Aécio, a forma como foi conduzida a substituição de Antonio Palocci na Casa Civil e a escolha de Ideli Salvatti para o Ministério das Relações Institucionais expôs a falta de importância do Ministério das Pesca. "Estamos assistindo o PT criar espaços para abrigar companheiros", afirmou. De acordo com ele, a decisão mais acertada a ser tomada é dar fim ao ministério.
"O caminho muito mais firme seria fazer políticas efetivas para garantir a sobrevivência dos pescadores no País que certamente estão muito mais preocupados com isso do que com o Ministério da Pesca", afirmou, ao chegar para o jantar de 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na Sala São Paulo, na capital paulista. Sobre a escolha de Ideli Salvatti para as Relações Institucionais, Aécio disse esperar que o governo tenha aprendido a lição e que saiba respeitar as minorias. "Espero que a experiência de Ideli no Senado ajude o governo a compreender que a negociação é o caminho mais curto e mais adequado que o tratoraço que tem sido a marca dos primeiros meses desse governo."
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse que só poderá ser feita uma avaliação se escolha de Ideli Salvatti para as Relações Institucionais foi acertada ou não a partir do momento em que for feito um balanço de sua atuação no Ministério da Pesca. "No discurso de transmissão de cargo ela provavelmente fará um balanço", disse.
Battisti. O ex-governador José Serra classificou como "um equívoco muito grande" a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)que determinou a libertação do ex-ativista italiano Cesare Battisti. "Um homem que assassinou quatro pessoas, condenado pela Justiça italiana, um país democrático", criticou.
"O Brasil tinha que ter devolvido (Battisti)", acrescentou, referindo-se ao pedido de extradição feito pela Itália. Na avaliação dele, a Itália tem "toda a razão" em recorrer à Corte de Haia, contestando a decisão do STF.
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