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Aeronáutica diz que convocação é para normalizar escalas

Militares foram convocados em reunião nesta terça para trabalhar em Brasília

Por Agencia Estado
Atualização:

O Comando da Aeronáutica divulgou nota oficial informando que "em razão dos problemas verificados no Sistema de Controle de Tráfego Aéreo nos últimos dias", decidiu convocar os militares para uma reunião às 10h30 desta terça-feira "com o objetivo de normalizar as escalas de serviço relativas ao centro de controle de área daquela organização militar". A nota esclarece que a medida "tem como principal meta a manutenção da eficiência no serviço prestado, sempre com a garantia dos níveis de segurança de vôo previstos". Pela manhã, a Aeronáutica decidiu aquartelar todos os controladores e militares que trabalham no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Trafego Aéreo (Cindacta 1), em Brasília, inclusive os 150 funcionários que foram intimados a permanecerem em seus postos de trabalho, no dia 2 de novembro, feriado de Finados, quando houve o apagão aéreo. A medida emergencial foi tomada para evitar atrasos nos vôos nos principais aeroportos do País no feriado desta quarta-feira. Na nota, o Centro de Comunicação da Aeronáutica não fala em aquartelamento, mas informa que "foi acionado o plano de reunião do Cindacta I. E explica: "o plano de reunião é um procedimento administrativo previsto na legislação em vigor, comum a todas as organizações do Comando da Aeronáutica e tem o objetivo de reunir, no menor tempo, todo o efetivo de uma Unidade a fim de atender a possíveis situações especiais ou emergenciais". Segundo a Aeronáutica,"durante o período em que o plano de reunião estiver ativado, os militares do efetivo do Cindacta 1, em Brasília, permanecerão na organização militar, de maneira a atender às necessidades de serviço". E ressalta que "toda a legislação referente à jornada de trabalho e períodos de descanso continuará sendo cumprida normalmente". Por fim, a nota diz que "a fim de evidenciar a transparência e a legalidade das medidas adotadas, o Procurador Giovanni Rattacaso, do Ministério Público Militar, acompanhará nas instalações do Cindacta I todo o processo adotado".

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