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Aeronáutica lança operação para o Pan e descarta colapso

Expectativa é de atrasos por conta do acúmulo de passageiros do evento esportivo no Rio de Janeiro e das férias escolares durante o mês de julho

Por Agencia Estado
Atualização:

A Aeronáutica definiu na segunda-feira, 12, um planejamento aéreo especial para os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em julho, e descartou o risco de colapso, afirmando que o evento causará menos impacto que o feriado de carnaval. O plano foi acertado após reunião na capital fluminense entre a Infraero, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e os órgãos de controle do tráfego aéreo na região subordinados à Aeronáutica. "Não existe expectativa de aumento significativo no tráfego da aviação comercial. O Pan não vai comprometer de nenhuma forma o controle do tráfego", disse por telefone um major da comunicação social da Aeronáutica, que preferiu não se identificar, após o encerramento da reunião. "No pico de carnaval, o aumento é muito maior nesse sentido, porque o Pan-Americano é um evento diluído, com competições em momentos espaçados", acrescentou ele, negando matéria publicada nesta segunda-feira no jornal O Globo, que informou que os aeroportos brasileiros não estavam preparados para o evento. O projeto, que trata principalmente das questões de segurança dos Jogos, será submetido a aprovação da Secretaria Nacional de Segurança Pública na semana que vem. Entre os pontos da operação está o fechamento parcial e total de setores do espaço aéreo do Rio de Janeiro para pequenas aeronaves, como helicópteros, por motivos de segurança, de acordo com o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica. De acordo com a Aeronáutica, as companhias aéreas foram consultadas sobre eventuais reservas de vôos para o período dos Jogos, entre 13 e 29 de julho, e não há previsão de aumento. Em caso de mudança de perspectiva, a Aeronáutica não descarta uma operação especial com os controladores de vôo, disse o major. São esperados cerca de 700 mil turistas para o Pan-Americano, mesma quantidade de visitantes que esteve no Rio de Janeiro no carnaval de 2007, quando foram reportados atrasos em aeroportos do País, porém em escala bem menor que no último Natal.

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