Aeronáutica nega ter recebido proposta de mudanças aéreas

Sindicato das empresas pede distância de 2 quilômetros entre aviões no Brasil

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Comando da Aeronáutica informou na noite desta sexta-feira, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que não recebeu nenhuma proposta do Sindicato das Empresas Aéreas do Brasil (SNEA) para mudar as rotas das aerovias, por onde trafegam os aviões. De acordo com proposta do SNEA, divulgada pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, seria adotado no País um sistema de controle semelhante ao adotado na África e nos Oceanos, onde a comunicação com as aeronaves é difícil e as distâncias entre aviões, maiores. No novo sistema, a distância mínima exigida entre as aeronaves, atualmente de mil pés (300 metros), passa a ser de dois quilômetros. Os aviões permanecem alinhados, mas além de separados verticalmente, terão também de ficar isolados horizontalmente um do outro. De acordo com informação da Aeronáutica, uma mudança dessas levaria certo tempo, porque é preciso fazer adequação de equipamentos e novos estudos das aerovias. O Comando da Aeronáutica informou ainda que qualquer tipo de alteração nas aerovias terá de passar pelo Departamento de Controle Aéreo. Aeronáutica comunicou, no entanto, o reforço na segurança aérea, com a formatura, ocorrida nesta sexta, de 67 controladores em Guaratinguetá (SP). Destes, 15 trabalharão em Brasília. Matéria atualizada, com acréscimo de informações, às 22h12

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