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Aeroporto pode passar à administração do Estado

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Por Redação
Atualização:

Ainda não está definido quem construirá a área de escape no Aeroporto de Congonhas porque na mesa de negociação surgiu a possibilidade de o Aeroporto de Congonhas ser incorporado pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Transportes e responsável por mais de 30 aeroportos no Estado. A proposta de o governo de São Paulo assumir a construção da área de escape do Aeroporto de Congonhas está dentro do contexto do projeto formulado pela Prefeitura de São Paulo. Ao receber o material, o governo federal começará a analisar os custos da desapropriação dos imóveis e da construção da área de escape. A negociação política é feita entre o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o vice-governador Alberto Goldman. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também pretende colocar no pacote a cessão do Campo de Marte (sob responsabilidade da Aeronáutica) para o município. Kassab tem planos para anexar o terreno ao centro de convenções do Anhembi, além de construir uma arena de shows. CUSTOS Os técnicos da Prefeitura estimam os custos da obra de construção da área de escape em R$ 500 milhões. A desapropriação dos imóveis não seria paga com recursos municipais. Um projeto elaborado pela Aeroservice Consultoria e Engenharia de Projetos - responsável pela ampliação do terminal de Congonhas e pela fiscalização de projetos e obras de ampliação do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos - estimam em R$ 1 bilhão os custos com a construção e a desapropriação da área. O projeto da Aeroservice também foi enviado para análise de autoridades federais e do Governo do Estado. O tempo da obra duraria um ano, feita em regime de urgência.

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