Aeroportos do Rio operam com atraso durante todo o dia

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os aeroportos Antônio Carlos Jobim e Santos Dumont operaram com atraso durante toda a manhã e parte da tarde de hoje, em conseqüência de problemas detectados no final de semana nos radares de Brasília e do Espírito Santo, que controlam o espaço aéreo das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Alguns vôos chegaram a ser suspensos. Até o início da noite, o atraso para os dois aeroportos era em média de 10 a 15 minutos. No Santos Dumont, os aviões não decolaram na parte da manhã por conta de defeito apresentado no radar que fica em Brasília. A partir das 10h30, os vôos foram liberados aos poucos. Houve filas e só a partir das 11h30, o tempo entre uma decolagem e outra - que chegava a uma hora - diminuiu. A ponte aérea (Rio-São Paulo) operava normalmente no fim do dia. À tarde, os vôos que saíam do aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim com destino à região Centro-Oeste já operavam normalmente. Somente as decolagens para as regiões Sul e Nordeste estavam com atraso de 5 a 10 minutos. O Ministério da Aeronáutica divulgou uma nota oficial hoje afirmando que a pane no radar situado no Espírito Santo (ES) foi resolvida no domingo, às 21 horas. Mesmo assim os vôos que partiram do Rio de Janeiro para Vitória, Belo Horizonte, Recife e Brasília, além dos programados de outros Estados com destino ao Rio, continuaram sofrendo atrasos nesta segunda-feira. "Hoje pela manhã o tráfego aéreo que circulava na região Sudeste estava muito intenso e só foi viável manter a segurança desses vôos com o maior espaçamento", explicou o ministério. A nota acrescenta ainda que as condições meteorológicas adversas em São Paulo também contribuíram para os atrasos ocorridos em toda região Sudeste. Além do problema no Espírito Santo, o radar do Pico do Couto, situado próximo a Petrópolis, no Rio de Janeiro, também estava desativado para manutenção desde o início do mês. Com os dois fora do ar, a Infraero passou a controlar o tráfego aéreo de forma convencional, ou seja, aumentando a distância entre as decolagens para garantir a segurança dos aviões. Segundo a Aeronáutica, os radares já voltaram a funcionar normalmente.

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