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Afinal, quem é responsável?

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Por Redação
Atualização:

Em frente à minha casa, na Rua Antônio de Macedo Soares, no Campo Belo, há uma árvore que parece que vai cair em cima do telhado. Solicitei sua poda e um supervisor técnico de limpeza pública da Prefeitura respondeu ter encaminhado um ofício à Eletropaulo, porque fios de alta-tensão passam pela copa da árvore, por isso a companhia elétrica seria a responsável pela poda. Mas a Eletropaulo ainda não fez o serviço. Tenho receio de que a árvore caia em cima do telhado e me cause prejuízo. O risco de queda aumenta nos dias chuvosos, com fortes ventos. Uma outra árvore caiu em dezembro e já havia dois pedidos de poda na Prefeitura - um deles fora feito há mais de 2 anos. JOSÉ OTÁVIO BARBOSA São Paulo A AES Eletropaulo informa que, após verificar o local, concluiu que a poda dos galhos de árvore que interferem na rede de energia elétrica será feita em até um mês. A concessionária esclarece que, por medidas de segurança, será necessário desligar o fornecimento de energia elétrica no trecho em que o serviço será feito. A distribuidora ressalta que a poda ou remoção da árvore em questão é de responsabilidade da Prefeitura Municipal de São Paulo. A empresa diz que não tem autorização ambiental para podar os galhos que não sejam aqueles que interferem na rede de distribuição de energia elétrica. Conclui que, apesar da constante manutenção preventiva e das medidas de segurança e proteção adotadas, a rede pode sofrer interrupções ocorridas por causas naturais ou por terceiros, que não dependem de controle e atuação da distribuidora. Parques públicos É vergonhosa a situação da Praça Vinícius de Moraes, localizada no bairro do Morumbi, em frente ao Palácio do governo. A praça é um dos principais lugares de lazer dos habitantes desse bairro, com grande movimento nos dias de semana, principalmente pela manhã, e nos finais de semana. No entanto, a situação dela é terrível: muita sujeira no chão, não há conservação das pistas de caminhada, os lagos que lá existem não recebem manutenção, parecem pântanos! As plantas estão enormes, não há cuidado nem com a grama. Mais vergonhoso ainda é porque a praça é cuidada pela Adidas, grande marca de renome internacional, que está tendo seu nome associado ao descaso, à sujeira e à falta de cuidado, junto com o nome da Prefeitura de São Paulo. Peço aos responsáveis que arrumem nosso principal espaço de lazer do bairro. E já ouvi que pessoas foram assaltadas em plena luz do dia! BEATRIZ CARVALHO B. IGLESIAS São Paulo A empresa Farah Service, contratada pela Adidas do Brasil, informa que, diariamente, faz a coleta de detritos deixados pelos frequentadores do local e a limpeza das lixeiras espalhadas pela praça. O corte de grama e a poda de arbustos são executados a cada 15 dias. No período das chuvas, o seu crescimento é acelerado e a manutenção é executada, quando necessário, em um menor espaço de tempo. Em relação aos lagos, fazemos a retirada de resíduos superficiais (latas, plásticos, garrafas), uma vez que a despoluição das águas não é de nossa responsabilidade. A Farah Service lamenta e se isenta de toda e qualquer responsabilidade no aspecto da segurança, que deve ser cobrada do poder público. O secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, informa que técnicos da Subprefeitura do Butantã estiveram na Praça Vinícius de Moraes e observaram a necessidade de ação conjunta e imediata entre subprefeitura, Ilume, Sabesp, Polícia Militar e a empresa que adotou a praça para que sejam tomadas todas as providências necessárias. Transporte de remédios A Anvisa acaba de emitir uma nova portaria proibindo os Correios de transportar remédios, mesmo acompanhados de receitas. Talvez tenham feito isso por conta do tráfico de drogas pelo Sedex, conforme saiu na imprensa recentemente. Mas essa nova norma é um desastre e precisa ser alterada. Pessoas que moram, principalmente, em cidades distantes, desprovidas de redes de farmácias, vão ficar no desamparo total e muitos doentes terão seus males agravados por uma medida que não foi bem analisada. Sou vice-presidente da Associação Brasileira dos Doentes de Wilson, uma ONG que cuida dessa doença rara, e frequentemente usamos os Correios para enviar medicamentos a doentes carentes. Como vamos fazer agora? Mandar por empresas de encomendas expressas? Custa caríssimo! Por caminhões ou ônibus? Impraticável! Alguém precisa fazer algo, e urgentemente, para modificar essa situação! LÚCIO MAZZA São Paulo As cartas devem ser enviadas para spreclama.estado@grupoestado.com.br, pelo fax 3856-2940 ou para Av. Engenheiro Caetano Álvares, 55, 6.º andar, CEP 02598-900, com nome, endereço, RG e telefone, e podem ser resumidas. Cartas sem esses dados serão desconsideradas. Respostas não publicadas são enviadas diretamente aos leitores.

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