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Agentes penitenciários de São Paulo adiam paralisação

O sindicato da categoria diz que o motivo foi a pressão feita pelos diretores de presídios e ameaças de demissão

Por Agencia Estado
Atualização:

Os agentes penitenciários do Estado de São Paulo deixaram para esta segunda-feira a decisão de entrar em greve. Ontem, o terceiro carcereiro foi morto a tiros em menos de uma semana. A intenção dos agentes era fazer uma paralisação neste fim de semana, mas acabaram desistindo na última hora. Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de São Paulo, eles adiaram o movimento por terem sido pressionados por diretores dos presídios, que os ameaçaram com demissões e abertura de processos administrativos. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) negou que tenha ocorrido pressão para a suspensão da greve. O agente Eduardo Rodrigues, de 41 anos, que trabalhava na Penitenciária Feminina de Sant´ Ana, foi assassinado com quatro tiros em uma loja na Rua Irmão Joaquim do Livramento, no Jardim Arpoador, na zona oeste da capital paulista. Ele levava uma televisão para consertar quando foi alvejado por dois homens, conforme informaram as testemunhas.

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