Agentes penitenciários entram em greve em Sergipe

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Por Agencia Estado
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Os agentes penitenciários de Sergipe entraram em greve à zero hora deste sábado, por tempo indeterminado. A paralisação atinge os oito presídios do Estado, que abrigam mais de 2 mil presos. A segurança está sendo feita por 100 homens da Polícia Militar, distribuídos em todas as unidades, além de 30% dos 600 agentes. O principal motivo da greve é o corte nas gratificações que o governo do Estado vai fazer a partir de 1º de maio para pagar um salário base de R$ 250. Hoje, com as gratificações, o menor salário de um agente é R$ 650 e o maior chega a R$ 950. "O governo vai tirar parte da gratificação para compor o salário e congelar o restante. Queremos que estes valores sejam incorporados", disse o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Sergipe (Sintrase), Getúlio Barbosa. A paralisação convocada pelo Sintrase não conta com a adesão do presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Edilson Souza, que preferia a negociação. Ele explicou que o fato de o Sintrase estar tomando decisões em nome dos agentes penitenciários é porque a categoria é associada a esta entidade. O secretário de Justiça e Cidadania, Emanuel Messias Oliveira Cacho, lamentou a falta de entendimento com a direção do Sintrase. Diante da possibilidade da greve, ele afirmou que "a radicalização impede qualquer negociação. Além do que a categoria tem responsabilidades que não podem ser abandonadas sem maiores cuidados. O Estado saberá responder à ilegalidade da greve. que é precipitada".

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