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Ainda não refeita do outro, Florianópolis enfrenta novo blecaute

Por Agencia Estado
Atualização:

Os moradores de Florianópolis tiveram precisamente 23 horas e 20 minutos para comemorar o fim do blecaute que durou mais de dois dias, entre quarta e sexta-feira ? e para tentar normalizar a vida. Pouco depois das 19 horas deste sábado, a escuridão mais uma vez tomou conta da maior parte da cidade, a que fica localizada na Ilha de Santa Catarina. O sistema de telefonia fixa também caiu. Por causa dos ventos fortes, a ligação provisória de cabos de energia instalada sob a Ponte Pedro Ivo, que liga a ilha ao continente, se rompeu. Essa ligação havia sido feita às pressas, depois que o cabo que leva energia à ilha se rompeu, na quarta-feira. A Companhia Elétrica de Santa Catarina (Celesc) não sabia informar, até as 20h30, quanto tempo demoraria para arrumar o estrago. A única informação era a de que tudo só seria resolvido quando o vento diminuísse ? os ventos estariam atingido 180 km por hora. Após o blecaute, muitos moradores da ilha tentaram seguir para o continente, onde o fornecimento de energia permanecia normal. Como a Ponte Colombo Salles, onde ocorreu o acidente com cabos de eletricidade que provocou o primeiro blecaute, está interditada, a Ponte Pedro Ivo ficou sobrecarregada e grandes congestionamentos se formaram. Mesmo antes do apagão, a vida ainda não tinha voltado ao normal para a maioria dos 300 mil moradores da cidade. Hoje à tarde, por exemplo, 20% dos bairros ainda permaneciam sem água. Leia mais: Sexta-feira, dia 31: » Caos e prejuízos em dois dias de blecaute em Florianópolis » Energia estará normalizada até 16 horas, é a nova promessa » Mais 72 horas para Florianópolis ter de volta a água » Florianópolis no terceiro dia sem energia Quinta-feira, dia 30: » Fala-se agora em volta da energia até as 21h » Novo prazo para a volta a da luz » Florianópolis permanece sem luz Quarta-feira, dia 29: » Blecaute obriga Florianópolis a decretar ponto facultativo » Blecaute atinge Florianópolis há cinco horas

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