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Alckmin acha "estranho" ataques em período eleitoral

Ele acha que deve ser apurado o motivo das novas ações da facção criminosa

Por Agencia Estado
Atualização:

O candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira, 07, acreditar que os ataques do PCC em São Paulo podem ter motivação eleitoral. "Que é estranho, é estranho", disse Alckmin, para quem "é uma coincidência" que os ataques estejam ocorrendo em época de campanha eleitoral. "Estou perguntando: o que o ladrão ganha dando tiro na polícia, queimando ônibus? Precisa ser investigado quais são as causas atrás disso", enfatizou. Alckmin disse também que o governo de São Paulo tem aceitado ajuda do governo federal, mas essa ajuda não está chegando. Exemplo disso, segundo ele, é que os R$ 100 milhões prometidos pelo governo ainda não foram entregues à administração paulista. O candidato do PSDB prometeu que, caso seja presidente, não vai se omitir em relação ao tema da violência. "Essa é uma questão no Brasil, nas grandes cidades, há problemas de segurança pública. Vou fazer esforços na legislação, na política e liberar recursos com fundo de segurança e penitenciário", disse. Pesquisas Alckmin disse que a recente pesquisa de intenções de voto CNI/Ibope mostra "estabilidade" na disputa eleitoral divulgada na última sexta-feira. "Não há queda no Ibope, até 2% (de diferença) está na margem. A pesquisa mostra que não houve nenhuma mudança maior. Estamos caminhando para o segundo turno". Segundo a pesquisa, Alckmin tem 25% das intenções de voto no primeiro turno das eleições, ante 27% apurados na pesquisa anterior. Para o ex-governador de São Paulo, a campanha começará de fato com o início da propaganda na TV, no próximo dia 14. Ele citou como exemplo a eleição ao governo paulista em 2002, da qual saiu vitorioso. Segundo Alckmin, antes do início da campanha na TV naquelas eleições, ele tinha 24% das intenções de voto, contra 40% do então candidato Paulo Maluf, "por causa da lembrança que Maluf tinha por ter disputado muitas eleições, como o Lula". Alckmin concedeu entrevista coletiva após desembarcar no aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, para entrevista nos estúdios da TV Globo, no Jornal Nacional. Este texto foi alterado às 17h50 para acréscimo de informação.

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