29 de abril de 2011 | 00h00
Apesar da garantia de que "vê com bons olhos" a proposta, o governador ponderou que a fusão não precisa ocorrer agora. "Isso não tem pressa, não precisa ser feito agora. Enfim, é uma discussão partidária."
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso admitiu nesta semana que existe a possibilidade de fusão entre PSDB e DEM, mas destacou que as conversas são "preliminares". O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), também considerou a hipótese, mas disse que as conversas ainda são informais.
Evasivas. O governador também fez um alerta nesta semana sobre o papel da oposição no Brasil e destacou que o País não tem vocação para a existência de um partido único. Indagado sobre a crise que atinge sua legenda em São Paulo, Alckmin tergiversou: "O PSDB não está em crise, é natural esse procedimento que ocorre. As pessoas têm liberdade (para sair da legenda)".
Alckmin também foi evasivo quando perguntado sobre o papel do vice-governador Guilherme Afif Domingos, que foi afastado da Secretaria de Desenvolvimento Econômico para acomodar o DEM no governo estadual. "O doutor Afif fez um bom trabalho na pasta e combinei com ele que teremos atribuições relevantes e importantes para nos ajudar no governo", afirmou, sem detalhar quais seriam as funções.
O tucano também evitou comentar as críticas feitas pelo ex-deputado estadual Ricardo Montoro, publicadas pelo Estado. O filho do ex-governador Franco Montoro assumiu que cogita deixar a sigla e que teme pelo futuro da legenda. "Nenhum comentário", respondeu.
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