
15 de janeiro de 2011 | 00h00
"Na minha opinião, a reforma deve ser neutra sob o ponto de vista da carga tributária, sem aumentar nem diminuir impostos", afirmou. "Se quiser fazer uma reforma tributária complexa, vai encontrar muitas dificuldades. Como não é fácil de ser feita, deve-se ir por etapas."
Alckmin também disse ser favorável à simplificação do modelo tributário e à descentralização da arrecadação de impostos. "Acho que se deve avançar muito na questão da simplificação do modelo tributário, que é muito complexo, caro e dificulta a vida do contribuinte", disse. "O Brasil é uma República federativa, mas muito centralizada na área federal. Em um país continental, quanto mais delegar e descentralizar, fortalecer Estados e governos locais, melhor."
O governador mineiro, Antonio Anastasia, disse considerar a reforma tributária uma questão "urgente". A prioridade, de acordo com ele, deve ser uma nova discussão sobre os royalties. "Minas tem hoje uma situação extremamente negativa e toma prejuízo na área de royalties minerais, principalmente com minério de ferro", avaliou o tucano. "O prejuízo não é apenas em relação à não incidência da Lei Kandir sobre as exportações minerais, mas em relação ao valor pequeno dos royalties."
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