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Alckmin diz que pleito de 2010 estará em pauta se Lula ganhar

"Na hipótese de reeleição, já se começaria discutindo no dia seguinte", disse

Por Agencia Estado
Atualização:

O candidato da coligação PSDB-PFL à Presidência da República, Geraldo Alckmin, voltou a dizer nesta quinta-feira, em entrevista ao Jornal da Record, que se o presidente e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, for reeleito, o pleito de 2010 estará em pauta no dia seguinte. "Na hipótese que houvesse a reeleição, o que eu não acredito, já se começaria discutindo no dia seguinte 2010." E salientou: "O Brasil tem uma esperança de ter um governo que faça reformas, que faça o País crescer, que tenha eficiência no gasto público. O nosso tempo é o da mudança." Apesar da declaração, o tucano disse que foi mal interpretado pelo adversário (Lula) quando disse que se ele for reeleito, o governo acaba no dia seguinte. "Meu adversário diz que não tem gastos para cortar, os 34 ministérios estão certos, não tem jeito, então o Brasil vai continuar aumentando impostos, gastos e não crescendo, não vai ter projeto." E citou que uma das áreas que irá se empenhar muito é a da Saúde. "Tivemos um retrocesso na Saúde." Ao ser questionado sobre o aumento da escalada do crime organizado, o tucano defendeu a sua gestão (no governo de São Paulo) na área da Segurança Pública. E voltou a falar que é preciso investimentos do governo federal no combate ao tráfico de drogas, contrabando e lavagem de dinheiro. "O Brasil não pode deixar de enfrentar este problema. Eu não me omito." Alckmin falou, ainda, que é contra a legalização do aborto, da pena de morte e da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. "O governo não tem o direito de tirar a vida", explicou ele, para justificar a posição contrária ao aborto e à pena de morte. Com relação à redução da maioridade penal, apesar de ser contrário, defendeu mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente.

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