Alckmin diz que seqüestros caíram em SP

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Por Agencia Estado
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O governador reeleito de São Paulo declarou nesta terça-feira, em entrevista ao telejornal Bom Dia São Paulo, que o número de seqüestros teve uma redução neste ano no Estado. Em janeiro, afirmou, houve 48 casos e, de lá para cá, as ocorrências vêm caindo. De acordo com o governador, já foram presos 300 seqüestradores, todos encaminhados para penitenciárias seguras. Superlotação Ele disse que um dos problemas mais sérios atualmente é a superlotação das delegacias. "Hoje, o nosso maior problema são os distritos policiais. Por isso estamos construindo centros de detenção provisória, que é para podermos desativar as carceragens das delegacias. Estamos inaugurando o CDP de Mogi das Cruzes, com 800 vagas, o CDP de Suzano e, com isso, iremos desativando gradualmente as carceragens.? Quanto à questão dos menores infratores, Alckmin afirmou que o caminho continua sendo o da reeducação. Destacou que a Febem está sendo descentralizada, com o objetivo de manter os jovens de suas famílias. "Na Febem, os adolescentes de menor periculosidade são separados daqueles de maior periculosidade. Eles acabam ficando em liberdade assistida e cumprem uma forte agenda educativa", informou. "O fato importante é que nós estamos recuperando esses menores. O índice do adolescente infrator que saía da Febem e tornava a cometer crimes era de 30%. Hoje, esse número baixou para 6%. Agora, é importante destacar também a enorme responsabilidade que as famílias têm na recuperação desses jovens". Educação O governador abordou também os problemas relativos à área de educação, como, por exemplo, o excesso de alunos nas salas de aula nas escolas, a progressão continuada e a aprovação automática, temas duramente criticados por seus adversários durante toda a campanha eleitoral. O governador garantiu que, embora as salas de aula nos colégios estaduais tenham uma média de 33 estudantes, já determinou à Secretaria de Educação a construção de novas salas, que deverão estar funcionando a partir do ano que vem. A maior mudança mesmo acontecerá na progressão continuada, com avaliação dos alunos todos os anos para saber como eles estão se saindo. Alckmin também se comprometeu a estudar o piso salarial e o plano de carreira dos professores.

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