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Alckmin e Lula mostram desfiles de obras

Por Agencia Estado
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A cada horário eleitoral, aumentam as críticas de todos os candidatos à Presidência da República ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição. E Lula recheia seu tempo com um desfile de programas bem-sucedidos que, segundo ele, poderão ser interrompidos se ele não for eleito. Apesar das críticas de todos os lados, o candidato da Coligação A Força do Povo (PT-PRB-PC do B) à reeleição continuou sem revidar. Lula mostrou um show de obras em vários setores, entre eles habitação, saneamento, educação, transporte, saúde, estradas, voltou a mostrar o Luz para Todos e falou pela primeira vez na área Naval, destacando que agora as plataformas são feitas no Brasil, que somos auto-suficientes em petróleo, que seremos também em gás e que o biodiesel gerou 200 mil novos empregos no campo. No final o slogan: "Este trabalho não pode parar". Geraldo Alckmin (PSDB-SP), candidato a presidente da Coligação Por um Brasil Decente (PSDB-PFL), começou questionando: "Onde está o espetáculo do crescimento?" Mais uma vez afirmou que as atuais demissões são um reflexo da política econômica e tentou passar uma imagem de homem simples. Como seu principal concorrente também exibiu um desfile de obras e projetos, como o Centro do Idoso, sorteios de distribuição de casas e Bom Prato, entre outros. E o locutor atacou: "O Lula fala, o Geraldo faz pelo povão". Desta vez o candidato prometeu implantar o Banco do Povo, projeto de empréstimos bancários a juros baixos ao pequeno comerciante. Prometeu também investir em saneamento básico, a começar pelo nordeste. Em seguida foram exibidos vários depoimentos de eleitores, enaltecendo Alckmin e criticando Lula, dos quatro cantos do País. O candidato Cristovam Buarque (PDT) indagou: "Será que a mão que vota não obedece ao que o coração sente?" E seu vice, Jefferson Peres, que já anunciou que vai abandonar a vida pública por conta do mar de corrupção, sugeriu que o povo poderia se unir para mudar o Brasil pela educação, bandeira de sua chapa. Foram mostradas cenas da sabatina realizada no Grupo Estado, onde Buarque falava sobre corrupção. "Se alguém bate carteira é ladrão, já os parlamentares envolvidos em esquemas milionários são corruptos, isto tem de mudar". Educação também foi o tema de Heloísa Helena (PSOL-AL), candidata da Frente de Esquerda (PSOL-PSTU-PCB) à Presidência da República, que não perdeu a oportunidade e criticou aos candidatos do PSBD e PT. Em seguida o locutor pediu: "Não votes neles, vote nela". A corrupção também foi citada pelo candidato José Maria Eymael (PSDC). "Com Lula teremos um País dominado pela corrupção". Para ele, é a falta de informação das classes menos favorecidas que vai levar Lula à vitória. "A imensa maioria que vai votar nele não sabe o que é mensalão ou CPI dos Sanguessugas. Eles acham que os outros candidatos vão acabar com o Bolsa Família, vamos levar informação para este povo", pediu o candidato. No tempo do PCO pela primeira vez apareceu Pedro Paulo Pinheiro, vice de Rui Pimenta, que questionou a candidatura de Fernando Collor. Luciano Bivar, candidato do PSL, pediu ao povo para que mude o Brasil por meio do voto. "Só depende de você mudar ou não", argumentou. E no horário de Ana Maria Rangel (PRP) foi exibido o mesmo programa da estréia.

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