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Alckmin fala sobre aborto, homossexualismo e drogas

Temas foram enviados por Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial

Por Agencia Estado
Atualização:

Em pergunta enviada à sabatina promovida pelo Grupo Estado, o roqueiro Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, questionou o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) em relação aos temas aborto, homossexualismo e drogas. Respondendo ao primeiro assunto, Alckmin enfatizou: "Sou contra (o aborto); sou favorável ao planejamento familiar". Disse que é possível fazer um projeto bem-sucedido, "como fiz em São Paulo, enquanto governador", combatendo a gravidez indesejada, trazendo educação sexual, trabalho nas escolas e métodos contraceptivos. Sobre homossexualismo, Alckmin não se prolongou muito. Declarou apenas que é favorável à união civil homossexual. "É um contrato, não vejo problema", afirmou. Quanto o problema das drogas, o tucano ressaltou que a prioridade é combater o tráfico, com policiais atuando nas fronteiras do País, pois, segundo Alckmin, "as drogas vêm de fora do País". "Os policiais estaduais estão perdendo o forte escalão da droga, pegam moleque que distribui droga no bairro, isso não adianta. O Brasil não fabrica droga, as drogas vêm de fora. O que precisamos é de polícia de fronteira, inteligência policial, Polícia Federal e Forças Armadas", ressaltou Alckmin, acrescentando que o combate do contrabando de armas também depende de polícia de fronteira. Em relação à dependência química, o candidato exemplificou relacionando o problema a uma pessoa que amputou a perna e continua com dor no pé, "a dor fantasma", que precisa ser controlada com morfina. "Ela acaba ficando dependente, atrás da morfina, que leva as pessoas ao desespero, o mesmo acontece com as drogas. O que tem que ser feito? Oferecer trabalho por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), com parcerias com empresas, especialistas, e o próprio governo oferecer. Seja álcool, seja drogas, a idéia é ajudar e combater", apontou Alckmin.

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