Alckmin promete criar programa de estímulo para o SUS

Tucanos pretende criar uma espécie de Proer para que os hospitais mantidos pelas Santas Casas e hospitais beneficentes possam resolver seus problemas de endividamento com juros subsidiados

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Por Agencia Estado
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O candidato da coligação PSDB/PFL à presidência da República, Geraldo Alckmin, comprometeu-se nesta quarta-feira, 23, a, se eleito, corrigir a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e criar uma espécie de Proer para que os hospitais mantidos pelas Santas Casas e hospitais beneficentes possam resolver seus problemas de endividamento com juros subsidiados, bem como a ajudar essas entidades a resolverem seu problemas de dívida previdenciária. "Vou suar a camisa, a partir do dia 1º de janeiro, para melhorar a qualidade de atendimento do SUS", afirmou o candidato, ao participar do Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, em Brasília. Alckmin disse que os hospitais privados já contam com ajuda para resolver o problema de suas dívidas, "e nada mais justo do que ajudar os hospitais filantrópicos para atenderem melhor à população". No seu discurso, Alckmin relacionou cinco problemas que, no seu entender, são prioridade para melhorar a saúde: financiamento, melhoria de gestão, acabar com a "praga da corrupção", melhorar a qualidade dos recursos humanos e atacar o problema do saneamento básico. Hemoderivados Alckmin prometeu implantar uma fábrica de hemoderivados no País. O candidato criticou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de gastar "muito dinheiro" com a importação de hemoderivados, sem, no entanto, citar números. Convidado para abrir oficialmente o congresso das Santas Casas, Lula não compareceu. De última hora, mandou ofício declinando do convite mas se comprometendo a enviar, às 15 horas de hoje, o secretário de Ações Estratégicas do Ministério da Saúde, Antônio Alves, para falar sobre os compromissos dele, como candidato, para a saúde em 2006. Para o evento foram convidados todos os candidatos à presidência da República. Ao falar de corrupção, ele citou superficialmente o problema dos sanguessugas. "Vamos acabar com essa praga da corrupção", anunciou ele, observando que a corrupção tem, além do aspecto moral, também o econômico, citando como exemplo o superfaturamento na compra de ambulâncias.

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