Alckmin rebate comentários de Lula sobre desonestidade

"O presidente fica bravo com a notícia, mas não fica bravo com o fato", disse Alckmin. Ontem, Lula disse não vai tolerar que o chamem de "desonesto"

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Por Agencia Estado
Atualização:

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou neste domingo que é "preciso se indignar com o fato e corrigir o fato", ao rebater os comentários feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sábado em Recife, de que não vai tolerar que o chamem de "desonesto". "O presidente (Lula) fica bravo com a notícia, mas não fica bravo com o fato. Como você pode chamar um governo que tem mensalão, escândalo dos correios, operação sanguessuga, valerioduto? Para onde se olha, se vê desvio de dinheiro público", afirmou durante visita ao 9º Festival do Japão, no Centro de Exposições Imigrantes, zona sul da capital. Alckmin afirmou que é preciso não permitir o "roubo" e ter eficiência na administração pública. "Para mim o nome da ética é eficiência." O candidato fez questão de lembrar que 2008 será o centenário da imigração japonesa no Brasil, época em que o Brasil era a "terra das oportunidades". "Hoje há 270 mil brasileiros vivendo no Japão", disse. "Quero destacar a necessidade de o Brasil retomar o crescimento, gerar emprego, renda e estimular a atividade empreendedora." Segundo ele, isso se faz ao criar segurança jurídica, reduzir a taxa de juros, manter a qualidade nos gastos públicos, além de investir em infra-estrutura e educação.

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