Alckmin suspeita de motivação política em rebeliões

"A dois dias de eu deixar o governo, é claro que suspeitamos (de motivação política). Tivemos, no ano passado, quase zero em rebelião. É claro que não é por acaso e não vamos retroceder", declarou Alckmin

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Por Agencia Estado
Atualização:

O governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira, 28, que não descarta a suspeita de motivação política por trás da série de rebeliões nos últimos dias nas unidades prisionais do Estado. "A dois dias de eu deixar o governo, é claro que suspeitamos (de motivação política). Tivemos, no ano passado, quase zero em rebelião. É claro que não é por acaso e não vamos retroceder", declarou Alckmin, após inaugurar o Instituto de Psiquiatria e de Traumatologia e Ortopedia do Hospital das Clínicas e visitar as obras do Instituto Doutor Arnaldo, na zona oeste da capital paulista. Segundo Alckmin, é evidente que as rebeliões não são de geração espontânea, mas, sim, uma ação organizada. Independentemente da origem, ele garantiu: "O governo vai para cima, os líderes serão identificados e isolados." E voltou a dizer que não é coincidência "essa ação orquestrada" dos bandidos. O governador elogiou o trabalho que vem sendo feito pelo secretário de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa. "O governo não vai retroceder um milímetro e estaremos firmes para coibir esses atos", comentou. Ele reclamou também da morosidade da Justiça em autorizar a transferência dos líderes dessas rebeliões para o Regime de Disciplina Diferenciado.

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