
02 de outubro de 2010 | 00h00
Na véspera da eleição, o candidato do PT ao governo paulista, Aloizio Mercadante, participa, às 9h30, de caminhada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O tucano Geraldo Alckmin, por sua vez, vai ao "cadeiraço" promovido pela candidata a deputado Mara Gabrilli (PSDB) na Avenida Paulista, ao lado do presidenciável José Serra.
Segundo Mercadante, foi do presidente a ideia da passeata em São Bernardo, um dos principais redutos petistas e onde Lula iniciou carreira política como sindicalista. "Não contávamos com essa caminhada. Mas o presidente Lula insistiu. Ele está fazendo de tudo para ter um governador que cuide bem do Estado que eles vão morar. Ele e a dona Marisa estão muito empenhados", afirmou.
Os candidatos ao Senado Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PC do B) também participam do evento "simbólico" - por resolução do Tribunal Superior Eleitoral, comícios estão proibidos nas 48 horas que antecedem a eleição. Por isso, a caminhada será "silenciosa".
À tarde, eles farão uma carreata na zona leste de São Paulo e, à noite, encerram a agenda em Osasco.
Ontem, Mercadante disse "desconsiderar" uma possível vitória do adversário tucano no primeiro turno.
"Crescemos ao longo da campanha e acho que consegui passar a minha mensagem ao eleitorado: São Paulo não pode continuar mais na contramão do Brasil", declarou, durante passeata sob forte chuva pelo centro da capital. "Eu trabalho com o cenário da vitória."
À frente. Por outro lado, a campanha alckmista, que admite um crescimento de Mercadante no dia da votação, trabalha com a hipótese de liquidar a eleição estadual já no primeiro turno e, ao mesmo tempo, empurrar a disputa federal para um eventual segundo turno.
Ontem, Alckmin fez uma carreata partindo da Praça Panamericana, na zona oeste de São Paulo, e desembarcou na Avenida Paulista. Em seguida, partiu para o corpo a corpo com eleitores na Grande São Paulo, o chamado "cinturão vermelho" de prefeituras administradas pelo PT.
O esforço simbólico de marcar posição em terreno adversário começou em Guarulhos, onde o tucano faria caminhada no centro da cidade. Contudo, em virtude da chuva, o ato foi transferido para um shopping. Em seguida, Alckmin partiu para Osasco, onde fez uma caminhada no calçadão central junto de Serra.
A ideia da campanha alckmista era de ir a Diadema, também administrada pelo PT, para outra caminhada ao lado do presidenciável. No entanto, o tempo ruim impediu que o helicóptero da equipe de campanha decolasse. Restou um último compromisso em Suzano, também na Grande São Paulo, onde José Serra e Alckmin terminaram o dia juntos.
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