O presidente em exercício, José Alencar, e os ministros do Trabalho, Ricardo Berzoini, e da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, chegaram em Belo Horizonte onde participam do velório dos três auditores fiscais e do motorista do ministério do Trabalho que foram assassinados ontem na cidade de Unaí, noroeste de Minas Gerais. Os fiscais estavam na região desde de segunda-feira. Eles fiscalizavam as condições de trabalho dos agricultores contratados para a colheita da safra de feijão. Ontem, por volta das 8 horas da manhã, o carro em que estavam foi parado em uma emboscada. Os três fiscais e o motorista foram assassinados com tiros na cabeça. Por determinação do presidente em exercício foi criada uma força-tarefa composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária federal, Ministério Público federal e pelas polícias Civil e Militar de Minas Gerais para investigar as circunstâncias do crime. Indenização O ministério do Trabalho e a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos estão elaborando um projeto de lei para indenizar as famílias das vítimas. O projeto será enviado ao Congresso Nacional em regime de urgência. O velório das vítimas está sendo realizado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) de Belo Horizonte. Os corpos dos fiscais Erastotenes de Almeida e João Batista Soares serão enterrados no semitério da Colina, em Belo Horizonte. O corpo do fiscal Nelson José da Silva será enterrado em Rio Preto, interior de São Paulo, e o do motorista Ailton Pereira de Oliveira será enterrado em Sete Lagoas, Minas Gerais. As informações são da Agência Brasil. Para ler mais sobre o assassinato dos fiscais do trabalho em Minas: Assassinos serão punidos, diz Lula Presidente em exercício divulga nota sobre assassinatos Ministério do Trabalho divulga nome de fiscais mortos Auditores fiscais são assassinados em Minas ao investigar trabalho escravo