Neste final de ano, está mais caro alugar um imóvel no Guarujá do que em Ubatuba. A constatação foi feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECI-SP) em pesquisa efetuada em 41 imobiliárias nas cidades de Praia Grande, Peruíbe, Mongaguá, Itanhaém, Santos, Guarujá e Ubatuba. Veja também: Guarujá deve receber 300 mil turistas neste Natal Território Eldorado: procura por imóveis para aluguel no litoral paulista faz preços aumentarem A diária de uma casa de quatro dormitórios no Guarujá, litoral sul, sai por R$1.166,67, em média. Em Ubatuba, segundo a pesquisa, é possível encontrar a mesma residência por R$ 380. Na avaliação do presidente do CRECI-SP, José Augusto Viana Neto, a diferença reflete o aumento da procura por imóveis no Guarujá. Nos municípios pesquisados, a diária de casas e apartamentos varia de R$80 a R$1.166,57. Os imóveis tipo quitinete do Peruíbe e Itanhaém são os mais baratos: até R$ 80 por dia. Em Santos e Guarujá, passar um dia em casas de três dormitórios sai, em média, R$ 960 - valor 249% superior ao verificado em 2007. Os preços das de 4 dormitórios subiram até 165,15%. A diária de apartamentos de 2 e 3 dormitórios chega a R$ 292,50 e R$ 483,75, respectivamente. Segundo a pesquisa, houve redução generalizada de valores de locação em Ubatuba. A diária de um apartamento de dois dormitórios recuou 28,52%, de R$ 247,14 para R$ 176,67. Os de 4 dormitórios, geralmente procurados por famílias, podem ser alugados por até R$ 375 - 25,49% mais barato em relação a 2007. A cotação da diária casas diminuiu de R$ 510 para R$ 380. Para Viana, entre os fatores para a queda do preço em Ubatuba estão o maior tempo de viagem para o município e a elevação da oferta de imóveis por conta do comportamento dos proprietários dos imóveis. "Os donos de casas de veraneio não vão essa época para a cidade em razão do grande movimento", explicou. Viana ressaltou que a expectativa é que aumente o número de imóveis alugados em todo o litoral neste fim de ano. "A alta do dólar e os comentários sobre a crise levarão as pessoas a dar preferência a regiões mais próximas e financeiramente mais acessíveis".