
14 de fevereiro de 2013 | 10h48
A fusão conclui uma onda de consolidações que ajudou as companhias aéreas norte-americanas a terem bases financeiras mais sólidas.
O acordo era amplamente esperado pelo mercado e passou mais de um ano em gestação. A AMR, controladora da American, encaminhou um pedido de concordata em novembro de 2011 e a US Airways começou a buscar a fusão no início de 2012.
A nova empresa, que vai operar sob a marca da American Airlines, será 2 por cento maior em tráfego de passageiros pagantes que a atual líder mundial, a United Continental.
A companhia combinada terá sede no Texas e será comandada pelo presidente-executivo da US Airways, Doug Parker, antigo defensor da consolidação da indústria.
Os acionistas da US Airways terão 28 por cento de participação na nova empresa. O restante ficará com acionistas da AMR e credores de suas subsidiárias, sindicatos trabalhistas da American e atuais funcionários da AMR.
A transação em ações está sujeita a aprovação de autoridades regulatórias dos Estados Unidos e do tribunal de falências do país e deve gerar mais de 1 bilhão de dólares em sinergias anuais líquidas em 2015.
No anúncio, as empresas também informaram que planejam assumir a entrega de mais de 600 novas aeronaves.
No final de janeiro, o presidente da divisão de aviação comercial da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, afirmou que a fabricante vê a companhia norte-americana demandando mais jatos regionais.
(Por Karen Jacobs e Sagarika Jaisinghani)
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