
04 de outubro de 2014 | 03h00
A base de dados usada na pesquisa não corresponde à realidade prática, uma vez que a constatação somente poderá ser verificada com a efetiva fiscalização dos condutores na via pública. O fato que observamos em São Paulo é que as fiscalizações são de baixa frequência para uma cidade com uma frota de mais de 7 milhões de veículos. Basta ir aos locais conhecidos, como Vila Mariana e Moema, na zona sul da capital paulista, ou no Baixo Augusta, na região central, entre outros lugares, e você poderá constatar a quantidade de jovens bebendo e saindo com seus veículos.
Os acidentes de trânsito matam mais de 60 mil cidadãos e lesionam outros 350 mil por ano, causando, além dos dramas pessoais, prejuízos decorrentes de indenizações, hospitalização, perda de produção e danos materiais. Aqui as autoridades parecem ter “vergonha” de fiscalizar.
Os países que resolveram os seus problemas de trânsito investiram pesadamente em educação, forte fiscalização e leis rigorosas.
* PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE ENGENHARIA DE TRÂNSITO
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