07 de fevereiro de 2017 | 03h00
Os governos precisam fazer um acompanhamento das demandas reivindicatórias das polícias, para não acumular passivo, como ocorre agora no Espírito Santo. No passado, um reajuste, mínimo que fosse, poderia ter mostrado a boa vontade da administração, mesmo com limitações. Por outro lado, de nenhuma maneira os policiais podem fazer essa manifestação.
O STF deixou claro que nenhuma polícia pode fazer greve. O que não se reflete nas ruas, já que nas últimas décadas, com exceção da PM paulista, todas as demais, incluindo as federais, já fizeram. Assim, o governo precisa de um plano de contingência, que inclui desde notificação da situação ao comando regional do Exército até o esboço de ações com tropas especiais. Lá, isso não foi preparado, potencializando o que hoje é a maior crise de segurança do País.
* É CORONEL DA RESERVA DA PM DE SÃO PAULO
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