29 de julho de 2010 | 00h00
O Sindicato Nacional da Carreira de Auditoria da Receita (Sindireceita) informou ontem ao Estado que Antonia estava "tranquila", mas abalada em função da exposição da família na mídia. "Ela mudou de telefones, a advogada falou da necessidade do sigilo", afirmou Hélio Bernardes, presidente da entidade.
De acordo com o advogado da servidora, Rafael Nobre, a duração do depoimento, que teria chegado a duas horas, "não foi nada excepcional". Segundo ele, Antonia pode ser convocada pela comissão da corregedoria quantas vezes for necessário. "Ela está integralmente à disposição", afirmou.
A defesa espera provar que a servidora não praticou a quebra de sigilo. Antonia estava lotada na agência do Fisco em Mauá (SP), mas trabalhava na delegacia da Receita em Santo André, no ABC paulista. Ela passa pelo processo disciplinar desde o dia 1.º de julho, foi exonerada dia 8 e está em férias desde o dia 12.
Os dados do dirigente tucano acabaram nas mãos do chamado "grupo de inteligência" da pré-campanha da petista Dilma Rousseff. Para o PSDB, os dados eram parte de um dossiê para atingir a candidatura de José Serra.
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