18 de abril de 2011 | 13h19
RIO - Os alunos do turno da tarde da Escola Municipal Tasso da Silveira já chegaram para o primeiro dia de aula depois do massacre em que 12 alunos morreram assassinados pelo desempregado Wellington Menezes de Oliveira, no último dia 7, em Realengo, zona oeste do Rio.
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De acordo com a secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, a frequência nesse primeiro dia será apenas de 140 alunos da tarde, divididos em quatro turmas. Esses estudantes não presenciaram a chacina ocorrida durante o turno da manhã, cujos alunos só voltam às aulas amanhã. De acordo com a secretaria, 21 alunos pediram transferência e todas as reivindicações dos pais foram atendidas.
Os responsáveis requisitaram uma psicóloga em horário integral na escola, mais dois inspetores nos corredores e uma guarnição permanente da Guarda Municipal no portão do colégio. Os alunos se dedicarão, nas três primeiras semanas, a atividades de arte terapia monitoradas por psicólogos. A previsão é que apenas após este prazo as aulas reiniciem normalmente com o conteúdo curricular programado.
A Secretaria de Educação pediu que repórteres não abordem as crianças na entrada do colégio.
Frequência nesta segunda-feira será de apenas 140 alunos da tarde, divididos em quatro turmas.
Foto: Fábio Motta/AE
Aulas das turmas da manhã, que presenciaram o ataque, serão reiniciadas nesta terça-feira
Foto: Foto: Fábio Motta/AE
Alunos se reencontram no primeiro dia de aula após o massacre na escola de Realengo.
Foto: Fábio Motta/AE
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